Colaboradores

quinta-feira, junho 01, 2006

Não se discute

RELIGIÃO, POLÍTICA E FUTEBOL NÃO SE DISCUTEM E PONTO FINAL (.).
Chega a ser irritante esta postura brasileira.
Não se discute a religião baseada em conceitos dogmáticos, em que a fé crônica e absurda teima em acreditar em fatos supostos, sem comprovações científicas que vão alem da lógica e sublevadas pelo absurdo da crença no mais horroroso pavor ante ao desconhecido.
Não se discute a política, pois o mais nefasto dos sentimentos nos obriga ao sacrilégio de defender a sociedade pária e inescrupulosa que tem por diversão apenas parir, sobrepuja o ideal do coletivo, e forma a maioria ignorante que não admite discutir política. Ao intelectual sociopata cabe defendê-los, pois com as mesmas bases da religião, os partidos políticos necessitam da pobreza e do intelecto mal formado para suas subsistências.
A grande mentira em tudo isso é que não se discute futebol.
Conheço pessoas que abrem o jornal nas paginas criminais e de futebol e os jogam no lixo. Pouco se interessam por política, e poucos sabem sobre os editoriais e a opinião de seus cronistas.
Se “nazário” está gordo é mais importante que o Palocci e o José Dirceu.
Se o quadrado mágico é mais eficiente que o mensalão.
Damos mais valor a uma hipotética estrela que representaria o tal de hexa, do que observar a dura e nua realidade imposta aos cidadãos que ainda pensam na sociedade como um todo, não com uma tribo mendiga que acha que um campeonato de futebol é mais importante que o próprio sistema político.
Pouco importa se o “ronaldinho” doou seus cachos para leilão.
O grande sonho brasileiro é ter um filho (a) político, astro esportivo ou cantor de pagode.
Muitas Varig fecharam, outros mais os farão.
São incontáveis os calotes nos fundos de pensões.
Poucos dão valor à vida.
Falam em socialismo do eu.
Desconhecem a teoria, falam besteiras do silogismo e discutem o sofisma do repugnante falta de memória.
Voto em branco, voto nulo, voto no Maluf porque rouba e faz, voto no fulano porque está preocupado com a pobreza, e ele dá vale-rancho, vale-transporte, voto nos deputados que foram absolvidos por absoluta fartura de provas.
Enfim horários trocados, feriados a vista, a Varig que morra, o Aerus que se exploda, o BRASIL vai ser campeão.
Campeão de corrupção, de injustiça, de juros altos, de pensões absurdas, de falta de trabalho, só não é campeão da fome porque existe a Índia, porem possuem tecnologia atômica.
Enfim ao misógino pouca importa, religião e política são substantivos femininos e futebol uma exigência de macho.
Rumo ao HEXA.
www.antimisogino.blogspot.com